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Informação do produto
INDICAÇÕES Afecções reumáticas e dermatológicas: Artrite reumatóide. Artrite reumatóide juvenil. Lúpus eritematoso sistêmico. Lúpus eritematoso discóide. Condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar. Malária: Tratamento das crises agudas e tratamento supressivo de malária por Plasmodium vivax P. ovale P. malariae e cepas sensíveis de P. falciparum. Tratamento radical da malária provocadas por cepas sensíveis de P. falciparum. Maculopatias (retinopatias) pré-existentes. Pacientes com hipersensibilidade aos derivados da 4-aminoquinolina e em terapia a longo prazo em crianças. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS O risco-benefício deve ser considerado quando existirem os seguintes sintomas: - Desordem sangüínea severa: a hidroxicloroquina pode causar discrasia sangüínea incluindo agranulocitose aplasia anêmica neutropenia ou trombocitopenia. - Distúrbio gastrointestinal: a hidroxicloroquina pode causar irritação gastrointestinal. - Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase(G6PD): a hidroxicloroquina pode causar anemia hemolítica em pacientes com deficiência da G6PD embora não seja provável quando a hidroxicloroquina é administrada em doses terapêuticas. - Disfunção hepática: devido à hidroxicloroquina ser metabolizada no fígado a disfunção hepática pode causar o aumento da concentração sangüínea de hidroxicloroquina aumentando o risco de reações adversas. - Desordens neurológicas: a hidroxicloroquina pode causar neuromiopatia ototoxicidade polineurites e convulsões. - Porfiria: a hidroxicloroquina pode causar exacerbação da porfiria. - Psoríase: a hidroxicloroquina pode precipitar crises severas de psoríase. - Presença de alterações no campo visual ou na retina: a hidroxicloroquina pode causar opacidade da córnea ceratopatia ou retinopatia. - Hipersensibilidade à hidroxicloroquina ou cloroquina. É importante monitorar o paciente em tratamento com REUQUINOL com os seguintes exames: Contagem sangüínea completa: recomendada periodicamente durante a terapia diária prolongada com hidroxicloroquina se apresentar discrasia sangüínea severa não atribuída à doença sendo tratada deve-se considerar a interrupção do tratamento. Exame neuromuscular incluindo reflexos do joelho e tornozelo: recomendada periodicamente durante a terapia a longo-prazo com hidroxicloroquina para detectar fraqueza muscular se ocorrer a fraqueza muscular o tratamento deve ser interrompido. Exame oftalmológico incluindo acuidade visual oftalmoscopia e verificação do campo visual: recomendada antes e pelo menos a cada 3 a 6 meses durante terapia diária prolongada uma vez que foi relatado dano irreversível da retina com o tratamento a longo-prazo ou com altas doses danos oculares sérios podem estar correlacionados com a dose cumulativa total de mais de 100 gramas de cloroquina (base) entretanto uma dose diária maior que 310 mg (base) ou 5 mg (base) por kg de peso diariamente de hidroxicloroquina pode ser mais um determinante importante. O risco de retinopatia com o uso de 4-aminoquinolinas parece estar relacionado à dose e pode aumentar caso a posologia recomendada seja excedida. Qualquer anormalidade visual ou na retina que não é totalmente explicável pela dificuldade de acomodação ou opacidade da córnea deve ser monitorada seguida de interrupção do tratamento uma vez que as alterações da retina e distúrbios visuais podem progredir mesmo após cessar a terapia. Os pacientes deverão ser alertados quanto a dirigir máquinas pois a hidroxicloroquina pode alterar a acomodação e provocar visão turva. Caso essa condição não seja auto-limitante pode haver necessidade de reduzir a dose. Recomenda-se cautela em pacientes com disfunções hepáticas e renais ou que estejam tomando medicamentos capazes de afetar esses órgãos: pode ser necessária a redução da dose da hidroxicloroquina. Malária: a hidroxicloroquina não é eficaz contra cepas de Plasmodium falciparum resistentes à cloroquina e também não é ativa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax P. ovale e P. malariae. Conseqüentemente REUQUINOL não previne a infecção por esses plasmódios nem as recaídas da doença. O tratamento radical da malária por P. vivax P. ovale e P. malariae deve associar a hidroxicloroquina a uma 8-aminoquinolina. Gravidez e Reprodução: A hidroxicloroquina atravessa a placenta. A utilização de REUQUINOL não é recomendada durante a gravidez exceto na supressão ou tratamento da malária uma vez que a malária é potencialmente mais perigosa para a mãe e para o feto (aborto e morte) que a administração profilática de hidroxicloroquina. A hidroxicloroquina administrada semanalmente em doses quimioprofiláticas não tem demonstrado causar efeitos adversos ao feto. Entretanto o risco-benefício deve ser considerado pois as 4-aminoquinolinas administradas em doses terapêuticas têm demonstrado causar danos no sistema nervoso central incluindo ototoxicidade (auditiva e vestibular) surdez congênita hemorragia da retina e pigmentação anormal da retina. A hidroxicloroquina tem mostrado acumular-se seletivamente na estrutura da melanina dos olhos do feto. Pode ser retida no tecido ocular por mais de 5 meses após a eliminação do sangue. Amamentação: Um caso reportou encontrar uma quantidade bem pequena de hidroxicloroquina no leite materno a cloroquina é também distribuída no leite. Embora não tenham sido documentados problemas em humanos o risco-benefício deve ser considerado Reuquinol sulfato de hidroxicloroquina uma vez que os lactentes e crianças são mais sensíveis aos efeitos das 4-aminoquinolinas. Pediatria: Lactentes e crianças são mais sensíveis aos efeitos da hidroxicloroquina e cloroquina. Têm sido reportadas fatalidades após a administração de 750 mg a 1 g de cloroquina a hidroxicloroquina é equivalentemente tóxica. Terapia a longo prazo com hidroxicloroquina não é normalmente recomendada para crianças. Entretanto tem sido utilizada na artrite juvenil por um período de 6 meses com pouca ou nenhuma toxicidade. Geriatria: Nenhuma informação está disponível aos efeitos da hidroxicloroquina em relação à idade em pacientes idosos.